Manejo sustentável da Suzano contribui para conservação da biodiversidade em MS

Monitoramento realizado nas fazendas da empresa já registrou 1.196 espécies, incluindo 36 ameaçadas

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Manejo sustentável da Suzano contribui para conservação da biodiversidade em MS

 

A Suzano realiza o manejo sustentável do eucalipto em sua base florestal em Três Lagoas (MS), contribuindo para a conservação da biodiversidade na região. Os monitoramentos anuais, realizados nos plantios de eucalipto desde 2007, já identificaram 1.196 espécies de aves, mamíferos, plantas, répteis e artrópodes – entre elas 36 ameaçadas – evidenciando as boas práticas da empresa. São 472 plantas, 376 aves (que representam 47% das espécies do Cerrado), 113 artrópodes, 81 mamíferos, 61 répteis, 55 peixes e 38 anfíbios.

Promovida em duas etapas de campo - de agosto a outubro de 2018 e de dezembro do ano passado a fevereiro de 2019 -, a coleta de dados mais recente possibilitou a listagem de 278 espécies de aves, que correspondem a 44% da avifauna de Mato Grosso do Sul e 59% da existente na bacia do rio Paraná no estado. As redes ornitológicas (especiais para aves) capturaram 611 indivíduos de 83 espécies e o restante foi identificado por observação, auditivamente ou em armadilhas fotográficas.

Dentre as ocorrências, duas chamaram atenção: a primeira vez do registro da presença do mergulhão (Podilymbus podiceps) e do sabiá-norte-americano (Catharus fuscescens). “O registro destas novas espécies de aves em meio às áreas da Suzano durante o monitoramento são indicativos importantes de equilíbrio no ecossistema, que mostram os cuidados da Suzano no manejo do eucalipto. Continuaremos realizando estes trabalhos para acompanhar e contribuir com a excelência nos processos, evidenciando o respeito à biodiversidade”, afirma Renato Cipriano Rocha, coordenador de Meio Ambiente da Suzano em Mato Grosso do Sul.

Em relação às duas aves que foram avistadas pela primeira vez em áreas da empresa, o mergulhão possui hábitos aquáticos e tem o comportamento de vagar por grandes distâncias como resposta a eventuais secas localizadas. Já o sabiá-norte-americano, se reproduz no Canadá e Estados Unidos, migrando para a América do Sul anualmente, mas ainda não haviam sido identificados na região.

Um outro registro importante e inédito na empresa, foi o avistamento de um oco (ninho) de pica-pau (Campephilus melanoleucos) em uma árvore de eucalipto de cerca de 6 anos no plantio. No tronco, foram detectadas evidências que indicam uso em mais de uma temporada reprodutiva e pesquisadores responsáveis pelo registro informam que é comum outros animais usarem o local, já que após o abandono do ninho, ele costuma servir para reprodução e abrigo de outras aves.

 

Também foram detectadas cinco espécies de aves com algum grau de ameaçada, conforme a lista da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) e do Ministério do Meio Ambiente, – ema (Rhea americana), mutum (Crax fasciolata), gavião-de-penacho (Urubitinga coronata), papagaio-galego (Alipiopsitta xanthops) e tié-do-cerrado (Neothraupis fasciata) – e nove endêmicas dos biomas Mata Atlântica (3) e Cerrado (6), entre elas o chorozinho (Herpsilochmus longirostris), encontrado em todas as fazendas monitoradas.

Mamíferos

O monitoramento também destacou dezenas de espécies de mamíferos, algumas raras, como a onça-pintada (Panthera onca), avistada em monitoramentos anteriores. Entre as 27 espécies identificados no monitoramento deste ano, oito espécies estão em lista de ameaçadas: tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), tatu-canastra (Priodontes maximus), anta (Tapirus terrestris), cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), queixada (Tayassu pecari), lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), gato-mourisco (Puma yagouaroundi) e onça-parda (Puma concolor).

No total, 22 espécies foram fotografadas. As outras cinco foram identificadas por observação direta dos animais nos percursos, pegadas, dejetos, tocas ou auditivamente. As mais registradas foram à cutia (Dasyprocta), a anta, o gambá-de-orelha-preta (Didelphis aurita) e o queixada. Registros de filhotes ou juvenis foram obtidos para sete espécies: anta, queixada, caititu (Pecari tajacu), veado-catingueiro (Mazama gouazoubira), cutia, tamanduá-bandeira e irara (Eira barbara).

Manejo sustentável da Suzano contribui para conservação da biodiversidade em MS

Reconhecimento

Os resultados dos monitoramentos repercutem na comunidade ligada às questões ambientais até no exterior. Em julho, a organização HCV Resource Network, referência internacional na proteção ambiental, publicou artigo sobre o registro da onça-pintada encontrada em áreas da Suzano, no seu site (https://hcvnetwork.org/casa-da-floresta-finds-jaguars-in-brazilian-monitored-hcv-areas).

Além disso, a Suzano mantém importantes certificações, como a do FSC® - Forest Stewardship Council® (FSC-C100704) e do Programa Brasileiro de Certificação Florestal (CERFLOR), que atestam o bom manejo florestal.

 

Fonte: Assessoria

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